BRASIL É O 2º MAIOR CREDOR AMBIENTAL DO PLANETA O Brasil é credor – pelo menos, na área ambiental. Segundo um relatório lançado ontem (28) pela ONG WWF, baseado em dados de 2005, o País é uma das nações (está em segundo lugar, logo atrás dos EUA) que melhor reúnem condições para produzir bens a serem consumidos internamente e, principalmente, externamente. É o caso das exportações. Quando a União Européia compra carne da Amazônia, indiretamente ela também importa a água e todos os demais recursos naturais que viabilizaram o crescimento do gado na região – inclusive a floresta que foi cortada e substituída por pasto. Acontece que o valor desse serviço ambiental não é computado no preço final do produto. Para o WWF, o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) deveria levar em consideração os recursos naturais necessários para a geração da riqueza. A atual confortável posição de credor ambiental não é garantida para sempre. Sem um sistema produtivo sustentável, que permita a renovação dos recursos naturais, o País pode se tornar um devedor na área. O relatório também traz o tradicional ranking do WWF de quais países têm as “pegadas ecológicas” mais pesadas, metáfora para nosso impacto no planeta. O índice representa a área, terrestre e aquática, biologicamente produtiva necessária para fornecer a uma única pessoa comida, fibra, madeira, terreno para construção e terra para absorver o carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis, como o petróleo. A média mundial é de 2,7 hectares, mas a média entre os países ricos é bem superior: 6,4 ha. A pegada mais pesada é a do morador dos Emirados Árabes Unidos, grande produtor de petróleo: ela mede 9,5 ha. Logo em seguida estão os americanos, com 9,4 ha. O Brasil está na 63ª posição, com pegada de 2,4 ha – a média dos emergentes é de 2,2 ha. O home já excede em 30% a capacidade de o planeta se regenerar. Nesse ritmo, em 2030 precisaríamos de duas Terras para manter nosso estilo de vida. Fonte: OESP, 29.10.2008
mercredi 29 octobre 2008
Bilan environnemental du Brésil
Libellés : Nature/Ecosystème, Version en Portugais
mardi 28 octobre 2008
Pétition à signer
NOBRES JURADOS do EMÉRITO TRIBUNAL LATINOAMERICANO da ÁGUA (TLA), as pessoas físicas e jurídicas abaixo inscritas subscrevem a presente petição, ratificando os termos da denúncia formulada pela ASSOCIAÇÃO de DEFESA ETNOAMBIENTAL KANINDÉ (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP – sem fins lucrativos, CNPJ nº 63.762.884/0001-31, sediada na rua Dom Pedro II, nº 1892, sala 07, bairro Nossa Senhora das Graças, CEP 78901-150, cidade de Porto Velho, estado de Rondônia/Brasil) contra a União Federal, em virtude do esgotamento dos requerimentos e recursos cabíveis perante as instituições nacionais competentes pelo processo administrativo de Licenciamento Ambiental das Usinas Hidrelétricas (UHEs) de Santo Antônio e Jirau, projeto de complexo hidrelétrico do Governo Federal que figura como o carro-chefe do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, principal linha de investimento público em obras de infra-estrutura. Considerando a concessão da Licença de Instalação da UHE de Santo Antônio no último dia 11 de agosto, tornou-se iminente o risco de danos irreparáveis ao meio ambiente e aos povos indígenas originários – segundo a Coordenação Geral de Índios Isolados (CGII) existem grupos isolados localizados na área de influência direta e indireta do reservatório de 271 km² da referida UHE, região interditada pela Portaria nº 10/PRES da FUNAI, de 11 de janeiro de 2007, mas cuja Frente de Proteção Etno-Ambiental da sequer foi constituída pela Fundação Nacional do Índio. Clamamos pela observância aos princípios da informação e da participação social, e, pelo respeito ao pilar máximo do ordenamento jurídico nacional quanto aos direitos constitucionais inalienáveis ao “meio ambiente ecologicamente equilibrado” (art. 225) e a “posse permanente” e “usufruto exclusivo das riquezas do solo e dos rios” das “terras tradicionalmente ocupadas pelos índios” (art. 231, § 2º). Considerando o objetivo de solidariedade combativa que une ampla coalizão da sociedade civil organizada contra tais empreendimentos e seus altos custos sociais, ecológicos, econômicos, nos unimos voluntariamente à iniciativa de apresentar o caso a este Tribunal Internacional Ético sediado na cidade de San José/Costa Rica, instância autônoma e independente de Justiça Ambiental, aderindo aos termos da petição e refutando qualquer dos prováveis passivos etnoambientais, requeremos que todos os pedidos sejam acatados no julgamento do caso “CONSTRUCCIÓN de MEGAEMBALSES sobre el RÍO MADEIRA, ESTADO DE RONDONIA, BRASIL”, na audiência do dia 11 de setembro de 2008, durante a realização da Sessão Continental do TLA (8 a 12 de setembro), no Hotel La Real Plaza, cidade de Antigua Guatemala/GUA.
A cultura indígena e o meio ambiente.Institucional
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PETIÇÃO PARA O TRIBUNAL LATINO AMERICANO DA ÁGUA Escrito por Kanindé
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