mercredi 23 avril 2008

Mouvement Xingu vivant pour toujours

26.03.08
Movimento Xingu Vivo Para Sempre 


Discutir o destino do Xingu é decidir o destino de nossas vidas


CONVITE

Sentiremo-nos honrados em poder contar com a sua presença no Encontro Xingu Vivo para Sempre, cujo objetivo será realizar uma Avaliação sobre os Projetos Hidrelétricos na Bacia do Rio Xingu, a partir da visão das populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas que vivem nessas áreas, movimentos sociais rurais e urbanos, pastorais religiosas, cientistas, estudantes e ambientalistas.

O Encontro acontecerá no período de 19 a 25 de maio de 2008, na cidade de Altamira, no Pará.

No encontro de lideranças indígenas de 2007, ouvimos o expressivo clamor desses povos solicitando-nos que em 2008 fosse realizado um grande evento com presença significativa de todos os povos indígenas da Bacia do Xingu bem como de toda a sociedade civil organizada não-indigena empenhada na construção de um futuro digno para todos e todas. O objetivo é reafirmarmos juntos que
NÃO QUEREMOS BARRAGENS NO RIO XINGU e defendemos um novo modelo de desenvolvimento.

Somamos nossa voz ao grito dos povos indígenas não apenas pela legitimidade do clamor manifestado, mas também por entender que a construção do futuro cabe a todos nós e, portanto, essa luta em defesa da vida também é nossa.

Nesse evento os povos indígenas e todos os segmentos que tem posições contrárias ao enclave do Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte - AHE/BM querem ser ouvidos e respeitados pelas autoridades governamentais municipais, estaduais e federais. Queremos explicar que temos motivos econômicos, sociais, culturais, éticos, ecológicos e espirituais para não aceitar que seja cometido um desastre ambiental no rio Xingu pelo qual pagarão todos os povos que vivem nessa região e as futuras gerações.

Nesse sentido, a Comissão Organizadora do evento, formada pelo Fórum Popular de Altamira, a Prelazia do Xingu, Fundação Viver Produzir e Preservar (FVPP), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Fórum de Direitos Humanos Dorothy Stang (FDHDS), Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará - SINTEPP, Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira Campo e Cidade - MMTA-CC, Federação dos Trabalhadores na Agricultura - (FETAGRI), Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Fundação Tocaia, Fundação Elza Marques, Pastoral da Juventude, entre outras entidades locais, apoiadas pelo Instituto Socioambiental - ISA e outros organismos nacionais e internacionais, reitera a importância da presença de todos e todas informando que o Encontro contará com a presença de todos os povos indígenas da Bacia do Xingu reunindo os Estados do Pará e Mato Grosso, populações ribeirinhas, agricultores familiares, populações urbanas. Centenas de pessoas, durante uma semana, estarão na cidade de Altamira discutindo o destino que querem para o Rio Xingu e para suas vidas.

No aguardo de sua confirmação, antecipamos agradecimentos e salientamos que informações mais detalhadas sobre a agenda do evento serão enviadas nos próximos dias.

Pela Comissão Organizadora do Encontro:

Dom Erwin Krautler
Bispo da Prelazia do Xingu
domererwin@mac.com

Antonia Melo da Silva
Representante do Movimento Xingu Vivo para Sempre

Ana Paula Santos Souza
Coordenadora Geral da Fundação Viver Produzir e Preservar

A qui appartient l'Amazonie ?

QUEM É DONO DA AMAZÔNIA?
Apesar dos recadastramentos de imóveis rurais, governo não sabe quem é dono de imensas áreas da Amazônia. É o que revela o estudo do Imazon denominado “Quem é dono da Amazônia? Uma análise do recadastramento de imóveis rurais”. A incerteza sobre a situação fundiária na Amazônia brasileira tem causado conflitos sociais e dificultado a implantação de projetos de conservação e de desenvolvimento econômico na região. Existem propriedades com documentos falsos e posses informais cuja localização é desconhecida e sobre as quais restam dúvidas sobre o direito de regularização. O estudo feito pelo Imazon analisa medidas do governo federal para retomar as terras ilegalmente ocupadas na região, enfocando principalmente em três recadastramentos de imóveis rurais iniciados em 1999 (propriedades maiores ou iguais a 10 mil hectares), 2001 (propriedades entre cinco mil e 9,99 mil hectares em municípios selecionados) e 2004 (posses em municípios selecionados da Amazônia). O estudo mostra avanços como o cancelamento do cadastro de cerca de 20 milhões de hectares de imóveis irregulares – dos quais grande parte foi transferido para a criação de unidades de conservação após 2002. Apesar dos avanços, há enormes pendências como processos inconclusos de revisão de 56 milhões de hectares e mais de 40 milhões de hectares de posses permaneciam irregulares. O relatório completo está disponível em: http://www.imazon.org.br/publicacoes/publicacao.asp?id=537 . Fonte: Imazon.

mercredi 16 avril 2008

Une conférence à ne pas manquer !

Le 23 avril à 18 heures dans la salle de cours d'ethnologie au 3e étage de l'Université Marc Bloch (campus universitaire, rue Descartes,  une affiche sera mise sur place pour indiquer la salle) 


Lucineide de Pinheiro,  Secrétaire  d'Etat à l'Education de Santarem (état du Para)

fera une intervention sur le système scolaire et les écoles amérindiennes en Amazonie brésilienne et parlera des projets menés dans un cadre national. 

Cette conférence est organisée par Soeli Farias-Lemoine philosophe-ethnologue spécialisée dans la problématique de l'éducation en milieu amérindien et membre active de notre association

Venez nombreux à cette conférence unique

jeudi 10 avril 2008

Services écologiques

ICRA News

Le gouvernement brésilien se propose de verser des compensations financières aux peuples d'Amazonie pour les “services écologiques” qu'ils rendent en participant à la protection de la plus grande forêt tropicale de la planète.

Ce programme est une priorité du ministère de l'Environnement”, a annoncé la ministre Marina Silva, pour qui “maintenir la forêt sur pied est un service écologique important rendu à la planète” puisque que la forêt capte les émissions de dioxyde de carbone responsables du réchauffement climatique. 

Le ministère de l'Environnement peaufine actuellement un projet de loi qui définira les activités écologiquement correctes, telles que la non-utilisation de produits agro-toxiques. Ce code de bonne conduite sera financé par des fonds publics, des crédits spéciaux et par un marché qui paiera mieux les produits prenant en compte le développement durable, a expliqué à l'AFP le directeur de Déveoppement rural durable, Paulo Guilherme Cabral. 

Les bénéficiaires seront notamment les petits agriculteurs, les pêcheurs et les exploitants des produits de la forêt (latex, noix du Brésil, etc). 

Pour Raul do Vale, responsable de l'ONG de défense de l'environnement “Institut socio-environnemental”, une compensation financière est importante car elle aide les habitants de l'Amazonie à vivre d'une exploitation écologique de la forêt. 

De plus, selon lui, “cela freine les activités destructrices”, comme la production de soja, l'élevage de bovins et l'extraction illégale de bois, activités plus rentables aujourd'hui qui détruisent chaque année des milliers de km2 de forêt. 

Personne n'arrivera à convaincre un pauvre qu'il ne peut abattre un arbre s'il n'obtient pas en échange le droit de travailler, de manger”, a affirmé le président brésilien Luiz Inacio Lula da Silva. 

Si je faisais comme les autres : déboiser, brûler la terre et employer des produits agro-toxiques, j'obtiendrai une belle production. Mais comme je respecte les arbres et que je n'utilise pas d'engrais chimiques, ma production diminue drastiquement. Cela doit être compensé pour que nous puissions subsister”, a déclaré à l'AFP Angelino Moreira, petit producteur amamzonien qui a adhéré à un projet écologique pilote gouvernemental dont bénéficient 4.000 familles. 

Les compensations pour préserver la forêt sont une vielle revendication des peuples indigènes et traditionnels de toute l'Amérique latine. 

Réunis la semaine dernière à Manaus, la capitale de l'Amazonie brésilienne, ces peuples ont demandé que ces incitations financières soient à l'odre du jour des prochaines discussions internationales sur le climat. 

Les populations des forêts qui ne déboisent pas devraient recevoir leur part des bénéfices provenant de fonds internationaux ou des crédits carbone
”, ont affirmé les représentants de ces peuples. 

L'Etat d'Amazonas (nord) a pris les devants et vient de mettre en place une “bourse de la forêt”, et il existe d'autres exemples que les Brésiliens suivent de près comme au Costa Rica, où le gouvernement taxe la consommation d'eau et d'essence notamment. 

Au cours des trois dernières années, le Brésil - 4ème émetteur mondial de gaz à effet de serre - a réussi à réduire de 59% ses taux de déboisement en Amazonie. Mais cette tendance s'est inversée au cours des derniers mois avec une avancée des plantations de soja et de l'élevage.

Afp 

mercredi 9 avril 2008

Dans la réserve indigène du Xingu















Jeunes Yawalapiti se préparant pour la fête. Photo de Francis Salvador

jeudi 3 avril 2008

Conférence à Strasbourg


Le Mardi 29 Avril 2008 à 18 heures

salle de cours de l'institut d'ethnologie

M. Frans Leeuwenberg, ethnoécologue, 

directeur de la Société de Protection et de l'Utilisation de l'Environnement PUMA à Goias Velha (état du Goias), Centre du Brésil

donnera une conférence sur le travail qu'il mène depuis 20 ans auprès des peuples indigènes et en particulier le peuple XAVANTE dans la réserve nationale indigène du XINGU. 

Il nous parlera aussi des difficultés à mener une vie traditionnelle dans un contexte de développement économique rapide aux dépens des autochtones et du milieu naturel.

VENEZ NOMBREUX, IL VIENT TRES RAREMENT EN EUROPE