jeudi 17 décembre 2009

Le Brésil et le changement climatique

COP-15 - US$ 5 BILHÕES DO BRASIL PARA PAÍSES POBRES

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disseram nesta quarta-feira (16/12), em coletiva à imprensa, em Copenhague (Dinamarca), que o Brasil poderá ceder, em dez anos, aos países mais pobres o equivalente a US$ 5 bilhões, para ações de adaptação aos efeitos da mudança do clima, além de ajuda técnica gratuita para projetos como o de produção de etanol e o monitoramento de florestas por satélite do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial).Ao falarem para jornalistas , após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os dois ministros criticaram a proposta de países desenvolvidos, que andou circulando informalmente por mesas de negociações da COP15, de que a maior parte (57%) dos recursos para ações de adaptação às mudanças climáticas seja oriunda do mercado, sendo apenas 25% do setor público das nações ricas e o restante de outras fontes, como doações.Para Dilma e Minc, não faz sentido entregar ao mercado, que procura maior rentabilidade de seus empréstimos, a ajuda a países mais pobres. No caso do Brasil, a ajuda a países mais pobres, da América Latina e da África, será de empréstimos a fundo perdido ou com juros muito baixos, além de apoio técnico gratuito. A posição do governo brasileiro, que está nas mesas de negociações da COP15, é a de que recursos para ações de adaptação, originários de um eventual Fundo Global Ambiental, devem ser destinados exclusivamente para os mais pobres. Já os países emergentes de economias mais fortes, como o Brasil, devem receber recursos para projetos de mitigação de suas emissões de gases-estufa.No caso dos países mais pobres, o Brasil investirá recursos como 20% do Fundo Amazônia em nações da América Latina que possuam regiões da floresta. O Inpe fará o monitoramento gratuito, por satélite, do estado da Floresta Amazônica e também da Savana africana. Minc lembrou que esse monitoramento é fundamental para que esses países se candidatem a receber recursos do Redd.Para atingir as metas de redução de suas emissões de CO², até 2020, entre 36,1% e 39%, Dilma disse que o Brasil precisará de US$ 166 bilhões, mas nem tudo poderá ser originado do orçamento da União. O País, portanto, terá de captar recursos externos para diversos projetos de mitigação que visam à redução de suas emissões de gases-estufa. Esse valor é "apenas um indicativo" das necessidades do País. Dos US$ 166 bilhões, cerca de US$ 110 bilhões a US$ 111 bilhões seriam destinados para ações de mitigação no setor energético, US$ 32 bilhões para agricultura e US$ 21 bilhões para ações de combate ao desmatamento na Amazônia. A necessidade de recursos para as ações de combate ao desmatamento no Cerrado não foi ainda quantificada. Fonte: InforMMA.

COP-15: AÇÕES DO GOVERNO PARA REDUZIR EMISSÕES DE CO2

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, apresentou na segunda-feira (14/12), na Conferência do Clima (COP-15), em Copenhague (Dinamarca), as ações do governo brasileiro para reduzir o desmatamento ilegal e as emissões de gases de efeito estufa. Ele destacou a redução da taxa anual de desmatamento da Amazônia, que teve a menor área de floresta retirada dos últimos 21 anos. Minc destacou que 20% do recurso do Fundo Amazônia vão para investimento em ações de combate e controle do desmatamento nos outros países amazônicos. Ele também contou que o Brasil vai apoiar nações africanas no monitoramento do desmatamento. Antes de participar do evento do governo brasileiro no Bella Center, o ministro Minc compareceu ao Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, onde os sete governadores da região defenderam a aprovação, pela COP-15, do sistema REDD (Redução de Emissões do Desmatamento e da Degradação), que poderá contribuir para alavancar diversos projetos de desenvolvimento sustentável que estimulem os habitantes da Amazônia a manter a floresta em pé. Minc destacou a "maturidade dos governadores da Amazônia" de chegar a um nível de união capaz de fazer uma defesa coletiva de uma proposta de REDD. Ao se referir às discussões em curso na COP-15, o ministro do Meio Ambiente enfatizou que "sem a floresta incluída, não há negociação bem-sucedida para o futuro do planeta". Fonte: InforMMA.

LULA ANTECIPA VIAGEM PARA REFORÇAR POSIÇÃO DO PAÍS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu antecipar em 24 horas a viagem a Copenhague. A delegação brasileira na capital da Dinamarca é chefiada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que dedicou o dia de ontem a negociações com representantes dos países em desenvolvimento. Oficialmente, Lula antecipou a viagem numa tentativa de reforçar a posição brasileira na CoP-15. Ao longo do dia, Dilma conversou com os representantes dos países em desenvolvimento, os mesmos que integram os Bric, com exceção da Rússia e a inclusão da África do Sul. Fonte: Valor, 15.12.2009.

FLORESTAS PÚBLICAS OCUPAM 28% DO BRASIL

Já existem no Brasil quase 240 milhões de hectares de florestas públicas. É o que mostra a atualização do Cadastro Nacional de Florestas Públicas elaborado pelo Serviço Florestal Brasileiro - SFB. O número é 13% maior em relação ao último levantamento. Florestas destinadas (unidades de conservação, terras indígenas) representam 85% do total. A distribuição de florestas públicas cadastradas, por região, é a seguinte: Norte 95,6%; Nordeste 2,4%; Centro-Oeste 9,6%; Sudeste 0,9% e Sul 0,4%. Fonte: Informativo Florestal - SFB.

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